Marx, Engels, Lênin e Stálin: o Caminho da Revolução Proletária no Século 21

 

“Sigamos Lênin para resolver as urgentes tarefas do nosso movimento” — Partido Comunista do México (Marxista-Leninista).

MÉXICO • Em 21 de janeiro de 2024, relembramos o centenário da perda irreparável do camarada Vladimir Lênin. Sua vida e obra resistem à prova de mais de um século de luta de classes. Juntamente com Marx, Engels e Stálin, ele se constitui como um pilar fundamental da teoria revolucionária do proletariado e dos povos. Em Fundamentos do Leninismo, apenas dois meses após o trágico 21 de janeiro de 1924, o camarada Stálin definiu o leninismo como “O marxismo da época do imperialismo e das revoluções proletárias”, cumprindo o juramento feito em nome do Partido Comunista (Bolchevique) da classe trabalhadora e dos povos da URSS diante do caixão de seu mais estimado professor e camarada de armas.

Neste ano de 2024, no centenário de sua partida, vamos resgatar o esplendor da essência de sua obra. Não apenas O Que Fazer? ou Imperialismo, o Estágio Superior do Capitalismo, mas sim, a totalidade de sua contribuição que qualificou, aprimorou e revitalizou o marxismo. Para nós, o marxismo-leninismo continua a ser o farol brilhante que ilumina nossos caminhos na luta de classes contemporânea, rumo à vitória da Revolução Proletária. As tarefas urgentes de nosso movimento, as táticas e estratégias da revolução proletária em geral, assim como as táticas e estratégias da ditadura do proletariado em particular, em todos os países e no mundo, só podem ser resolvidas correta e cientificamente por meio da teoria e da prática do marxismo-leninismo, transmitidas por Marx, Engels, Lênin e Stálin.

Seguindo os ensinamentos de Lênin, aprendemos a dominar de maneira magistral a teoria e prática de Marx e Engels, incluindo obras como O Manifesto do Partido Comunista, O Capital, As Três Fontes e as Três Partes Constitutivasdo Marxismo, assim como a forma de fusão do socialismo científico com o movimento operário — na época, representados através da 1ª Internacional e sua vitória com a Comuna de Paris, e a parte militante da 2ª Internacional.

Utilizando a razão científica, foi capaz de estabelecer claramente as fronteiras entre os marxistas reformistas-revisionistas e os revolucionários. Isso ocorreu ao concluir, com base na Crítica da Economia Política, que o desenvolvimento da economia capitalista global atingiu um estágio em que “vivemos na época do imperialismo e das revoluções proletárias”. Diante desse cenário, torna-se imperativo iniciar os esforços para organizar um ataque decisivo, tomar os céus de assalto, ao domínio do capital e da burguesia.

Em consonância com isso, não apenas se aproximou dos primeiros círculos marxistas na Rússia, mas também se evidenciou como o militante mais consistente da teoria materialista dialética, da economia política e da história de Marx e Engels. A integração desta teoria com o movimento operário russo permitiu que, junto aos camaradas bolcheviques, ele desenvolvesse cada uma das ferramentas que em 7 de novembro (25 de outubro, no antigo calendário russo), conduziu o proletariado à vitória junto aos camponeses pobres, por meio da Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917.

Lênin, dirigindo o Partido Comunista (Bolchevique) e representando o proletariado, o campesinato pobre e os povos da União Soviética, demonstrou que as vastas massas da população, os explorados e oprimidos, têm a capacidade de construir e administrar uma nova sociedade, a sociedade socialista, sem a presença de exploradores e opressores. Essa experiência e trajetória foram solidificadas globalmente por meio da Comintern, também estabelecida por Lênin em 1919.

Stálin deu seguimento ao legado de Marx, Engels e Lênin, visto que a vitória sobre o nazifascismo na Grande Guerra Patriótica resultou na consolidação do campo socialista e no surgimento de diversas revoluções de libertação nacional.

Portanto, neste momento, seguindo as orientações de Marx, Engels, Lênin e Stálin, é imperativo demarcar claramente as fronteiras entre revisionistas, oportunistas, reformistas e social-democratas, por um lado, e comunistas marxista-leninistas, por outro. A fusão do marxismo-leninismo com a luta de classes no movimento operário e entre os povos é essencial. Devemos empreender a consolidação, a reconstrução e a formação de partidos comunistas marxista-leninistas em cada país, visando a construção de uma nova Internacional Comunista Marxista-Leninista e de um amplo Movimento Democrático Mundial Anti-imperialista e Antifascista. Na atual época do imperialismo e das revoluções proletárias, a questão da revolução socialista é premente e aguarda urgentemente uma solução. Essa é a luta de classes nos dias de hoje.