O Partido Comunista Revolucionário Voltaico (PCRV) e a luta pela insurreição



INTRODUÇÃO

Nós, do Blog Unidade e Luta, estamos disponibilizando as duas analises de conjuntura do Partido Comunista Revolucionário Voltaico sobre o estágio atual da luta de classes em Burkina Faso nesse ano. São muitos os comentários pedindo atualizações sobre a luta, sobre a estratégia e tática atual do PCRV no combate ao imperialismo francês entre outras questões de luta armada e insurreição.

Esses são dois textos bem esclarecedores que ativam em nós a chama da esperança de ver mais um país próximo da Revolução Socialista que tanto sonhamos diariamente. Para além disso, vale destacar que desde o início desse ano, a palavra de ordem do PCRV é a de “Caçar o Imperialismo em todos os lugares do país” – essa que é a palavra de ordem do partido desde 2014 e que foi reafirmada esse ano.

Com essa palavra de ordem, surgem em Burkina Faso, noticias de empresários e burgueses tendo sua vida ameaçada pelo partido, elementos da burocracia e agentes do imperialismo estão sendo ameaçados de morte e a burguesia local coloca inteiramente a culpa no PCRV. Esse é um aspecto interessante e um saldo positivo da luta atual, mostra que o Partido está partido com uma ofensiva popular contra a burguesia e seus agentes.

Noticia relatada:

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A reconciliação entre as frações da burguesia reacionáriA não passará DESPERCEBIDA PELO POVO!

Durante algum tempo, os adeptos da reconciliação nacional entre as diferentes frações da burguesia reacionária, desafiaram as exigências populares pela verdade, justiça, em relação aos mártires da insurreição popular e da resistência ao Golpe de Estado Fascista de setembro de 2015, sobre os numerosos crimes de sangue e crimes econômicos que marcaram o governo de Blaise Compaoré[1]. As frações da burguesia implementaram muitas atividades e agitações, especialmente as atividades que a Coligação para a Democracia e Reconciliação Nacional – CODER rendeu e rende às forças políticas e sociais, às personalidades políticas, tradicionais e religiosas atribuídas particularidade a Blaise Compaoré, ainda ativo na Costa do Marfim. A isto é preciso acrescentar a saída de Zéphirin Diabré[2] como líder da oposição, o mesmo defende atualmente a necessidade de reabilitar Blaise Compaoré e permitir o seu regresso ao país e a seus cargos, evidentemente, com a impunidade como bônus. Esta campanha é conduzida também através de numerosas ONGs francesas, reacionárias “humanitárias” e associações que só têm as palavras “reconciliação e unidade como programa político, com o apoio de importantes redes de comunicação, com os canais e emissoras de TV, rádio e internet produzindo mais e mais programas e canções feitos exatamente com esse propósito: Unificar as frações da burguesia e os elementos mais reacionários do país.

Trata-se de uma verdadeira conspiração contra o nosso povo, que visa consagrar a impunidade dos crimes de sangue e dos crimes económicos, e, acima de tudo, quebrar e destruir o espírito da insurreição de 30 e 31 de outubro de 2014 e a resistência vitoriosa contra o golpe de estado fascista de setembro de 2015.

O nosso povo heroico realizou uma insurreição em 30 e 31 de outubro de 2014, que abalou os fundamentos do regime da IV República de Burkina Faso e do sistema
neocolonial, e também realizou outra insurreição contra o golpe de estado de 1 de novembro de 2014 perpetrado pelo Regimento de Segurança Presidencial – RSP que entregou a presidência para Yacouba Isaac Zida, ainda tentou outro golpe de estado em setembro de 2015. Através desta insurreição, a classe trabalhadora e o povo tomaram consciência das suas forças e da sua capacidade de mudar a ordem das coisas a seu favor. Este despertar político no seio da classe operária e do povo tornou praticamente o país ingovernável para a burguesia, e o movimento popular, que continua a crescer, lança o pânico dentro da burguesia reacionária e seus mestres imperialistas franceses.

 É neste contexto, precisamos entender a verdadeira infraestrutura do Movimento Popular pelo Progresso – MPP, a infraestrutura dos partidos políticos associados ao MPP e os ditos da oposição, agrupados no CONDER e no CFOP para a execução dos planos do imperialismo francês em relação a reconciliação nacional, a unidade da burguesia e a restauração da autoridade do estado neocolonial.
Um ex-diplomata francês – Emmanuel Beth –, apresentado como um especialista em Burkina Faso diz que o Burkina não pode pagar o luxo da justiça! Diz que o nosso povo deve esquecer os crimes econômicos e crimes de sangue perpetrados pelo regime de Blaise Compaoré por 30 anos. Diz abertamente que nós devemos perdoar aqueles que arruinaram o país e continuam a arruiná-lo. É neste contexto que devemos entender a falta de progresso no julgamento de crimes de sangue e o silêncio total sobre crimes econômicos. Ao mesmo tempo, é a flexibilização da justiça para os burocratas da IV República, que são levados para negociações clandestinas entre o MPP e os burocratas do poder deposto.

Nessa situação precisamos nos perguntar: O nosso povo pode se reconciliar com os seus opressores e exploradores? Nosso povo pode se reconciliar com aqueles que mataram, assassinaram e que muitas vezes queimaram elementos democráticos, revolucionários e até mesmo simples cidadãos? Será que o nosso povo pode se reconciliar com os políticos e os partidos que puseram o país sob o jugo do imperialismo e que o levaram todo o povo a ruína, a miséria a falta de futuro para a sua juventude numerosa e destemida?

A sociedade burquinense é uma sociedade constituída por classes, uma delas é a burguesia reacionária representada pelos partidos no poder como na oposição – MPP, UPC, CDP – e classes exploradas junto a outras camadas sociais oprimidas pela xenofobia, guerras de clãs etc. que são a classe operária, o campesinato, as camadas populares na cidade, a pequena burguesia, que não detém nenhum poder político. Será que o nosso povo pode renunciar sua primordial exigência por verdade e justiça para aqueles que cometeram crimes econômicos e crimes de sangue, que pilharam e venderam os recursos do nosso país?

A insurreição de 30 e 31 de outubro de 2014 expulsou Blaise Compaoré do poder, mas não permitiu derrubar a ordem neocolonial. O nosso povo tomou consciência deste fato e continua a se organizar e a lutar para que nada seja como antes, para pôr fim à impunidade dos crimes de sangue e dos crimes económicos, para pôr fim aos costumes políticos bárbaros introduzidos no nosso país pelo regime Blaise Compaoré e seus associados, alguns dos quais estão no poder hoje. O nosso povo deseja e luta pela liberdade e pelo progresso social verdadeiro que só a vitoriosa revolução socialista pode trazer. É por isso que rejeitamos e continuaremos a rejeitar qualquer reconciliação com base na impunidade, que não é mais nada que uma verdadeira conspiração contra o povo. A história do nosso povo mostra que todos os presidentes caídos foram julgados e condenados, por exemplo: Maurice Yameogo, Lamizana, Saye Zerbo, Jean Baptiste Ouedraogo.

Porque é que Blaise Compaoré, cujas mãos estão manchadas com sangue de revolucionários e elementos do povo, deve escapar da justiça popular? O líder da oposição, Zéphirin Diabré, que se destacou nas primeiras horas da insurreição, mostrou que era um mascarado traidor e agora marcha junto ao CONDER em relação à necessidade de uma reconciliação nacional e do retorno de Blaise Compaoré ao poder. O poder do MPP, que não pode e nem quer julgar crimes de sangue e crimes econômicos por causa do envolvimento de seus líderes nesses crimes, também é favorável ao retorno de Blaise Compaoré ao poder e cumpriu diversos favores ao verme Blaise Compaoré. O poder do imperialismo em nosso país é ainda mais evidente, já que o antigo regime empreende operações desestabilizadoras que se manifestam em certos ataques terroristas que ameaçam o país. Nem mesmo o Ministro da Segurança ou o Presidente da Assembleia Nacional que dirão o contrário.

Além disso, a direção do MPP e a suposta “oposição” com seus partidos satélites concordam em conquistar o patrocínio do imperialismo francês, a reconciliação com Blaise Compaoré, tudo isso nas costas da classe trabalhadora, nas costas do povo, da juventude lutadora que derramam o sangue pela liberdade, a justiça e o progresso social contra a impunidade desses verdadeiros assassinos.

O PARTIDO COMUNISTA REVOLUCIONÁRIO VOLTAICO CONVOCA:

1.       A classe operária e o povo a redobrar esforços na luta contra a impunidade que o imperialismo francês e os partidos políticos burguês reacionários, bem como as forças retrógradas e obscurantistas que pretendem garantir ao Clã Mafioso de Blaise Compaoré e a todos os que puseram o nosso país sob a miséria durante o poder da IV República.

2.       Organizar-se ainda melhor com base nas conquistas e lições tiradas da insurreição popular e da resistência vitoriosa ao golpe de setembro de 2015 para aprofundar e reforçar o movimento popular, para a revolução nacional democrática que dará o poder à classe trabalhadora e ao povo, com vista a implementar as profundas transformações revolucionárias para acabar com a miséria, a opressão e a exploração imperialista no nosso país.


Não à impunidade dos crimes de sangue e dos crimes económicos!
Não à miséria e à angústia que atingem o povo!
Não à reconciliação nas costas do povo!

Pão e liberdade para o povo!
Comitê Central do PCRV

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DECLARAÇÃO POR OCASIÃO SOBRE O TERCEIRO ANIVERSÁRIO DA INSURREIÇÃO DE OUTUBRO DE 2014 E AO 39º ANIVERSÁRIO DO PCRV

A comemoração do terceiro aniversário da insurreição popular em nosso país surge em um contexto marcado pelos seguintes elementos:

1.       Pelo 39º aniversário do Partido do povo, o Partido Comunista Revolucionário Voltaico; Partido de ação revolucionária, o destacamento autenticamente comunista em nosso país que lidera e orienta as lutas da classe operária e das massas populares;

2.       As manobras da burguesia que visam criminalizar as iniciativas populares de segurança, visam criminalizar os Koglweogo e outros grupos de autodefesa armados. Exemplo mais ilustrativo é o lançamento do documentário “Koglweogo Land”, produzido por Ismael Compaoré além da repressão policial ao grupo no dia 19 de maio deste ano;

3.       As manobras das frações da burguesia e do imperialismo francês de diminuir a ligação dos autores do golpe com a IV República, responsáveis como o General Gilbert Dienderé e Djibril Bassolet; além disso, parte das manifestações são orquestradas sobre uma origem étnica, como prova a caminhada da NAFA em Réo no dia 29 de setembro de 2017.

Todos estes fatos listados acima mostram que a insurreição popular de 30 e 31 de outubro de 2014 não respondeu às aspirações imediatas e mediatas do nosso povo.

A insurreição popular foi o resultado da contradição entre o nosso povo e a burguesia política-burocrática e compradora, aliada do imperialismo francês. Isso foi possível graças à educação paciente, persistente do nosso povo por um Partido de ações revolucionárias, o Partido Comunista Revolucionário Voltaico. Com efeito, a nossa história política experimentou picos importantes desde os quádruplos assassinatos políticos de Sapouy, em 1998, 2006, 2008, 2011, datas que contêm acontecimentos que demonstram claramente que as massas não se deixaram dirigir como no passado e que os dirigentes do regime militar de Blaise Compaoré não poderiam continuar a manter o seu despotismo, pois a classe operária tinha ocupado os quartéis do exército e as estradas.

A insurreição popular pretendeu consagrar todo esse ódio acumulado em um único golpe, onde as massas populares demonstraram não só a sua recusa pela legalidade política, mas também, a sua vontade de mudar a seu favor, a caminhar por uma estrada justa.

Depois de ter realizado esta insurreição de alcance histórico, o nosso povo resistiu ferozmente ao golpe do General Gilbert Dienderé, apesar do imperialismo francês e americano intervirem ativamente, que evidentemente causam um enorme peso sobre as massas para preservar os seus interesses econômicos e políticos. Na sequência das eleições fraudulentas de 29 de novembro de 2015, o poder é transferido para o Movimento Popular para o Progresso – MPP para preservar os interesses do imperialismo no nosso país. Isto vem na sequência de uma campanha eleitoral com base em promessas mentirosas. Recorda-se da promessa de reabertura em até seis meses da única fábrica têxtil nacionalizada (Faso Fani) do país fechada pelo regime Compaoré.

Há quase dois anos de poder, o MPP falhou completamente em tudo. O MPP é incapaz de responder às necessidades das massas. Assim, a educação, a saúde, a água, o saneamento, o acesso ao emprego para a juventude, o acesso à terra aos camponeses, a estradas – Eixos Koudougou-Leo, Koudougou-Yako, Koudougou-Siglé, Koudougou-Sakoinsé –, segurança, etc. Todos são negados às massas, apenas há o acesso no Centro-Oeste do país.

No Plano da Educação, a falta de participação do Estado é mais do que visível, a promoção do Setor Privado é a política educativa do atual e com essa situação até mesmo as escolas populares são transformadas em escolas secundárias ou escolas de formação profissional. Do Pré-Escolar ao Superior, a realidade é a falta de infraestrutura, de pessoal e de acompanhamento dos formandos. A política de gratuidade da escola no ensino primário é apenas uma grande mentira; por exemplo, as escolas Wend-Panga do setor n° 09 de Koudougou, há que desembolsar CFA$10,000 ou CFA$13,000 para ver o seu filho aceito e uma escola, já no nº 08 de Koudougou o trabalhador deve sacrificar até CFA$20,000.

O Plano da Saúde é um desastre. Para além da falta de infraestrutura, há poucos ambulatórios, médicos e enfermeiros. Os doentes nos centros de saúde são confinados em filas intermináveis nos corredores feito animais. O exemplo do Centro Hospitalar Regional, “Hospital da Amizade”, é bem ilustrativo; um hospital sem energia elétrica, um hospital cujas capacidades de acolhimento são largamente ultrapassadas. A política de saúde gratuita para crianças com menos de cinco anos de idade e para mulheres grávidas é mentira e mesmo assim esse tratamento acaba tendo o resultado oposto ao objetivo, pois os depósitos farmacêuticos dos centros médicos não possuem nenhum medicamento.

O acesso à água potável continua a ser miragem. A propaganda ao acesso à água potável é poderosa nas campanhas eleitorais, porém a cada eleição é a mesma consequência: As famílias lutam diariamente para obter água. As áreas urbanas que têm "a sorte" encanamento improvisado, o que faz algumas casas se tornarem centros de comércio de água.

Sobre a questão da Terra, o Centro-Oeste é um vasto campo ocupado pelo imperialismo, contra o povo que trabalha na terra. Sob o pretexto falacioso de agronegócio, os camponeses de Ziro e Sissili viram suas terras ocupadas pelos “conquistadores” europeus dos diferentes regimes para lavar as riquezas para a Europa. O loteamento urbano também é um desastre; os diferentes presidentes de Câmara do período de governo Blaise Compaoré tinham outro programa que vendia as terras de loteamento urbano parceladamente. Mas, contra todas as expectativas, o Presidente da Câmara vomita na população no caso das parcelas. O Presidente da Câmara foi coberto de impunidade e continua a enganar e ludibriar os trabalhadores honestos. É o caso de Seydou Zagre, ex-prefeito de Koudougou vendedor de terras, nomeado Diretor de Gabinete de Faso.

O Plano da Segurança é face da incapacidade da polícia e do exército, os trabalhadores organizaram-se em grupo de autodefesa em Koudougou, Sapouy, Leo, etc. essas são iniciativas populares que permitem que o povo obtenha acesso as armas e aos meios de defender suas escassas posses que foram conquistados com muito sacrifício. Assim, graças aos grupos de autodefesas, podemos viajar tranquilamente nos eixos Koudougou-Leo, Koudougou-Ouagadougou, Leo-Ouagadougou sem sermos roubados ou mortos por bandidos e terroristas, coisa impossível num passado recente.

Perante a degradação contínua das suas condições de vida e as tentativas do poder de liquidar as conquistas da insurreição popular, as massas não ficam de braços cruzados. Reforçam o seu nível de organização e desenvolvem lutas multiformes, a fim de obrigar o MPP a cumprir suas aspirações. Uma situação que tem assustado o MPP, que tenta diariamente silenciar o nosso povo, lançando a ideia de uma trégua social. Em vez de uma trégua, as massas prosseguem a luta para o aprofundamento da insurreição. Para salvar o seu poder e preservar os interesses do imperialismo francês, o MPP decidiu reconciliar as diferentes fracções da burguesia. A campanha para a reconciliação é lançada através de liberdades provisórias concedidas aos burocratas e assassinos da IV República e para os autores do golpe de 2015, os abandonos de cargos estão sendo repostos e tudo isso nas costas do povo.

O Partido Comunista Revolucionário Voltaico – PCRV recorda ao nosso povo que não há outra forma, os elementos que unem a burguesia são mais fortes do que os elementos que as divide. A burguesia e o imperialismo estão na face do despertar da consciência cada vez mais crescente da Classe Operária e Campesina e a burguesia decidiu recordar todos os seus clãs e reacionários a estreitar fileiras e a se unificar em uma frente única contra os trabalhadores.

É por isso que o PCRV chama o povo a unir-se em torno dele, a fim de frustrar os planos do imperialismo francês, e a aplicar o seu programa mínimo para a construção de uma república democrática moderna, única alternativa para a verdadeira mudança contra a atual da ordem social existente.

A insurreição popular é a principal forma de luta do nosso povo, mas o patamar qualitativamente superior e necessário de se conquistar é a Revolução Nacional Democrática e Popular através da insurreição armada sob a direção Marxista-Leninista do PCRV.

A história da luta de classes nos ensina que a revolução é a festa dos oprimidos sobre os opressores e a Revolução Bolchevique de Outubro de 1917 – Que celebramos o 100º aniversário este ano – lembra-nos que a revolução acelera a história, quebra as correntes dos oprimidos, liberta a ciência e a técnica para estar a serviço dos trabalhadores e não do lucro máximo. Aproveitemos, portanto, estas experiências e saibamos fazer os sacrifícios necessários, o PCRV guiar-nos-á na direção certa para evitar as armadilhas do inimigo.


O PCRV chama o nosso povo para:
 
  • Lutar contra o regionalismo e o racismo, fontes de perigos contra a unidade do povo;
  • Realizar a Unidade Operária-Camponesa em torno do PCRV para a realização da Revolução Nacional Democrática e Popular, através da Insurreição Armada para expulsar o imperialismo francês e os seus aliados locais, constituir um Governo Revolucionário Provisório, convocar uma Assembleia Constituinte e instaurar uma República Popular Democrática Moderna para a aplicação de um programa mínimo, transição para o Socialismo Científico.

Em frente para a Revolução Nacional Democrática e Popular - RNDP
Viva o Centenário da Revolução Socialista de Outubro de 1917!
Viva a insurreição de 30 e 31 de outubro de 2014!
Viva o 39º aniversário do PCRV!

Comitê Central do PCRV

[1]. Blaise Compaoré: Representante oficial do Imperialismo Francês em Burkina Faso, responsável pelo assassinato do patriota Thomaz Sankará e repressão aos revolucionários desde então. Seu governo de mais de 30 anos foi marcado pela destruição de Burkina Faso, levando ao povo Voltaico ao desemprego, analfabetismo e a fome generalizada. Blaise Compaoré foi derrubado após a insurreição popular de 2014 liderada pelo PCRV, vive hoje exilado na Costa do Marfim e continua tentando recuperar o poder do estado.

[2]. Zéphirin Diabré: Elemento representante da burguesia voltaica. Após a derrubada de Blaise Compaoré, Diabré tornou-se o principal representante do imperialismo francês no país, tentando apropriar para si a insurreição que havia sido liderada até então pelo PCRV, fracassou com essa missão o que culminou no golpe de setembro de 2015.